domingo, 2 de junho de 2013

REMINISCÊNCIAS


Sou do tempo em que comprava livro usado e passava a borracha para usar cuidadosamente e vendê-lo no ano seguinte. Então, na minha casa não tinha livros, só me lembro de uma coleção de enciclopédia, um dicionário e a bíblia, comprados com muito sacrifício.
Desenvolvi  meu desejo de leitura porque tive uma excelente professora de português e uma colega que adorava romances policiais. Foi por intermédio dela que  comecei a ler romances policiais e aprendi a gostar de ler. Não saía da biblioteca municipal; a cada dois dias, estava eu lá retirando um ou dois livros. Lembro-me de ter lido O caso da borboleta Atíria, O escaravelho do diabo, O mistério do cinco estrelas, A moreninha, As três Marias, Ciranda de Pedra, A mão e a luva, Amor de perdição, O primo Basílio, Tonico, Tonico e Carniça e tantos outros. Mas, o que eu gostava mesmo era de ler Stella Carr, Arthur Conan Doyle e  Agatha Christie, desta última me recordo que os livros vinham semanalmente na banca e eu podia comprá-los porque era barato. Quase completei a coleção, e li uns 70 livros dela. Era uma leitura que eu devorava, lia um livro a cada dois dias. Acabei doando meus livros para a biblioteca onde sempre estudei e sou professora desde o início da minha carreira.
Teve um período que eu devorava revistas, lia uma numa tarde: Crescer, Época,  Galileu, Super Interessante... e atualmente não assino mais nada por falta de tempo para ler.

Hoje, leio outros tipos de livros, espíritas, infanto-juvenis - por causa de meus filhos, auto ajuda, educacionais e o que aparecer e eu gostar. O último que comecei a ler, mas ainda não consegui terminar foi Aula Nota Dez, de Doug Lemov, porque estou realmente sem tempo. 
Autora: Eloisa

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