Em 13 de abril de 2012, foi
sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação
Brasileira. Foi o brasileiro mais homenageado da história: teve obras
traduzidas em mais de 20 idiomas e ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de
universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
O modelo de educação proposto por Paulo
Freire se diferencia da educação tradicional, pois abomina dentre outras coisas
a dependência dominadora, que inclui dentre outras a relação de dominação do
educador sobre o educando.
Na ação educativa libertadora, existe uma
relação de troca horizontal entre educador e educando exigindo-se nesta troca,
atitude de transformação da realidade conhecida. É por isso, que a educação
libertadora é acima de tudo uma educação conscientizadora, na medida em que
além de conhecer a realidade, busca transformá-la, ou seja, tanto o educador
quanto o educando aprofundam seus conhecimentos em torno do mesmo objeto cognoscível
para poder intervir sobre ele.
Neste sentido, quanto mais se articula o
conhecimento frente ao mundo, mais os educandos se sentirão desafiados a buscar
respostas, e consequentemente quanto mais incitados, mais serão levados a um
estado de consciência crítica e transformadora frente à realidade. Esta relação
dialética é cada vez mais incorporada na medida em que, educadores e educandos
se fazem sujeitos do seu processo.
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